stereoloser

14.10.05

Sandbox



Era uma vez um garoto bobo, inseguro, igual a maioria dos amigos que você tem. Pois este meliante conheceu uma garota, dessas que nunca chamaria de especial e que não podia ser abraçada. Um dia choraram juntos e agora é a grande cúmplice, daquelas que bate onde dói. E por mais que uma realidade seja clara, ouvir dela é diferente.

Então, é complicado admitir, mas a verdade é que a desnaturada amiga daquela outra, a que não se podia abraçar, não merece a dor e a angústia daquele clichê. Um dia, e espera que seja breve, aprende e aceita. Ah, aprende!

Aliás, se fosse um menino de 8 anos diria não quer? tem quem quer.
Mais uma vez, passar bem.

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E Doogle me perdoe, em breve o prometido.
Ouça por favor: Cocoon | Sandman, o Mark

11.10.05

Guero



Vamos lá, não ando aquelas maravilhas mas como isso não é diário o que me preocupa é outra coisa. Pra todo lado que olho tem alguém carregando uma cruz enorme.
Que porra é essa? O que está acontecendo? Estão jogando problematil de depressivol no ar ou na rede pública de água?
Existe alguém ok aí do outro lado? Caso afirmativo, vou estudá-lo, verificar o segredo, divulgar e ficar rico.
Emergency Exit | Beck

8.10.05

Throw Down Your Arms [2]



Esquece TUDO o que falei no post abaixo. O que eu havia escutado estava só com o nome do CD e das músicas mas eram compilações de b-sides. Este CD é cheio de Jahs sim. E batucada reggae. E smifhsssss. Olha, pode ter coisa boa ali no meio, mas fiquei tão triste que nem terminei de ouvir.

Bad, bad day, no donut for you.

4.10.05

Throw Down Your Arms



Começo dos anos 90, as flanelas e cabelos falsamente mal cuidados dominavam a programação da MTV. Mesmo assim havia uma diversidade no canal que permitia descobrir coisas interessantes além de Seattle -e veja bem, de qualidade. Só para citar algumas: o som industrial do Ministry, o weird do Morphine, Pixies, Hootie & The Blowfish, Butthole Surfers, etc.

Mas uma manhã fiquei encantado por essa moça careca chamada Sinnead O'Connor. O clipe era da já batida e massacrada pelas rádios Nothing Compares 2 U. Verdade, gostava da música, mas a imagem me fez gostar ainda mais daquela cantora.
Mais tarde descobri que ela foi uma das precursoras do trip-hop [creio que meu estilo preferido], junto com Portishead, Massive e Tricky, mas ela nunca ficou presa à um gênero só. Porém confesso meu espanto ao ler "Sinead O'Connor volta com reggae de protesto".

A moça já havia anunciado aposentadoria em 2003 e volta pra fazer reggae? Dane-se o protesto, ela nunca foi muito acomodada mesmo, confesso que o que me importa é a sonoridade. Mas por Google [respira], reggae? Porque?

Antes de me encher de preconceito liguei o SoulSeek e deixei baixando o album durante a noite. Acordei e coloquei o iTunes para funcionar e abaixo podem ler minhas impressões depois de todo esse blablabla.

Difícil definir com uma palavra, mas vá lá: hipnótico. Creio que um dos trabalhos mais bem acabados da carequinha. Meu medo de encontrar Jahs, iês e som de respiração comprimida acabou logo na primeira música. Sinnead continua com um pé no trip-hop -acho que nunca teve o corpo inteiro- e a influência reggae é suave, caiu bem e não atrapalha. Aliás, não sei se sou muito ignorante em definir world music, mas a influência muitas vezes me soa mais indiana do que jamaicana. E veja, o CD foi gravado no país de Bob Marley.
Falta ouvi-lo outras vezes para ter uma impressão mais concreta, mas a alegria foi tanta que tive que compartilhar.

Caso tenha despertado seu interesse mas não faz a menor idéia de quem é Sinnead, comece baixando a música citada lá em cima. Não é a melhor, mas se você nasceu até 83, 85 só pra quem tem boa memória, vai lembrar instantaneamente. Depois pode procurar por "Fire On Babylon" ou vá direto ao novo album.

Uma ressalva, não procure músicas aleatórias. A moça tem muita coisa chatinha que pode fazer perder o interesse.

Enfim, cansei de escrever e agora teremos um corte abrupto.
Adoro mulheres desprovidas de cabelo.
Ouvindo sem parar: Jealous

3.10.05

Riot On An Empty Street



Abigo diz:
tem como trocar os ícones no mac?


André diz:
sim.


Abigo diz:
qual o formato do arquivo?


André diz:
.watheva


Abigo ri e cola uma conversa com algum contato dele que não faço a menor idéia de quem seja:

***

CoNtAtO qUaLqUeR diz:
curte braço?


Abigo diz:
queda de braço?


CoNtAtO qUaLqUeR diz:
não, braço de um modo geral


Abigo diz:
olha, além do da minha namorada, não muito... bunda e peito e ainda vêm em primeiro lugar.


[parênteses necessário. repare que meu amigo inclui uma namorada imaginária para já dar um "saipralá" no papo estranho que se configura.
pronto, podemos continuar.]

CoNtAtO qUaLqUeR diz:
aaaaa sem dúvidaaaaaaaa.
concordo.
preferência.
mas pô, e braco de amigo?


Abigo diz:
não, braço de amigo eu não gosto não.
.

***

André diz:
quem é esse doente?


Abigo diz:
um cara que estudou na oitava comigo e pelo jeito virou viado.


André diz:
primeiro que eScReVe AsSiM.


Abigo diz:
vou bloquear ele.
pronto.
decidi.


André diz:
esse chegou naquele ponto em que um homem precisa, né?...
[observação offtopic, isto é uma piada interna]


Abigo ri.

André diz:
olha, todas as pessoas que EsCrEvEm aSsIM tem programinha para detectar quem você bloqueou no messenger.
estatística andré gallup.


Abigo ri e diz:
minha preocupação seria se ele tivesse um programa pra se desbloquear e outro, ainda que fosse beta, pra comer o meu censurado.


André diz:
sim, você deixaria o censurado em cima do drive a: e ele com o membro na gaveta de cd, apertando freneticamente open/close


Abigo ri.

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Tire o refrão e temos isto:

"every day there's a boy in the mirror
asking me what are you doing here
finding my previous motives
growing increasingly unclear

I travelled far and I burned all the bridges
I belived as sooned as I hit land
all the other options held before me
wither in the light of my plan

a song for
someone who needs somewhere
to long for

homesick
cause I no longer know
where home is"