Once More With Feeling
Definitivamente sou um cosmopolita incurável. Florianópolis só serve pra sediar show de reggae ou afins. E agora? O que faço com esse sentimento de vazio? Processo a Claro?
Por falar em Claro, estou redigindo um e-mail. Assim que estiver pronto coloco na Ãntegra aqui e vão entender toda a minha indignação.
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Público abaixo da média -não só em quantidade. Tentei me concentrar no palco para esquecer a "organização" e logo nas primeiras batidas de Taste In Man já havia me transportado para stereoland. Melhor impossÃvel.
Aliás, talvez pudesse ser melhor se conseguisse o que o Stefan Olsdal [baixo e guitarra] tomou. Seja lá o que tenha sido. Aquilo era Olsdalland total. Arrisco dizer que, no palco, valeu mais a pena a presença dele do que do próprio Brian. E continuo afirmando, se o lÃder da banda fosse "a", seria linda.
E o Steve Hewitt destruiu. Monstro canhoto. Podiam trazer a bateria mais pra frente. Quem prestou atenção sabe o que estou dizendo.
Resumindo, um dos raros shows tecnicamente perfeitos e que isto não significa chato.
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Um erro voltar no assunto, mas não pude deixar de me irritar com "agora toca uma que eu conheço", "pra que trocar de violão? cansou as cordas?" ou "isso é música? vamos montar uma banda".
Hot Fuss, lembra? Escória, fica em casa, porra!
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Não é difÃcil perceber que não estou afim de escrever. Texto lixo, Claro idem. Mas era obrigatório dizer qualquer coisa a respeito. Para provar que cuido dos meus pequenos vermes, se quiser ler algo bom sobre o show, vai aqui.
Dada a dica, vou-me.
Escrevi ouvindo: Slave To The Wage | Placebo